terça-feira, 14 de julho de 2020

Um dia especial.

  

Tarde no Cinema da Fundação e eu conheci uma pessoa incrível.
Nunca vou esquecer de como estava vestida e dos sapatos vermelhos que usava. Era uma mulher já idosa, conversamos um pouco, assistimos ao filme Coco Chanel e Igor Stravinsky. Eu nunca vou esquecer aquele dia, talvez ela nem esteja mais viva, o interessante é que  sempre lembro dela e não sei se ela estava viva ou estava morta. Afinal a minha sensibilidade espiritual pode fazer com que me confunda neste dia. Às vezes eu vejo pessoas que estão mortas, mas eu não tenho mais medo. Acho bom até. Mas eu acho que foi por que aquele dia foi surreal pela emoção de estar naquela tarde com uma pessoa tão inesquecível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...