quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

meu bem?

Foi assim, meu bem.

Você chegou na minha casa, virou os olhos pro teto e falou de si sempre e sempre. Eu ali calada espiava seus talhos de roupas marcadas e seu tom indistinto.
Deu vontade de perguntar se não conseguia olhar pra mim, se a tal humanidade corria o mundo fora dela, é, dela.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Negra cor

Ao ocupar uma casa
com seu amargo doente
com uma dor no ventre e ardor demasiado exausto
Como posso não posso de sentir falta de nada
Te rogo que você volte desse mundo que cheira a cigarro e nada mais
Que mata o tempo com feridas na boca
e um cheiro avinagrado de quem não viveu

Continuo eu a despistar tua amargura infinita e teu egoísmo que me doi os nervos
Me deixa estilhaçar a indiferença e refazer meus desejos
Não tem vítima nesse assoalho de ideogramas
Odeio saber que estás de luto
Um luto que fede e invade a dor que sinto para anular a própria dor.

De repente o corpo encontra meios de liberdade
e se frusta com as doses de cores escuras que vagueias por esse lar
ò dor permissiva que desperta o ódio inconsciente.

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...