quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Carta para J.G.



[ 9.8.22 ]

Cartas literárias


Dividida entre vida útil e encontrar pessoas para um cine, um sábado, se possível sem conversas virtuais. Preocupo-me com tua insônia, teu trabalho. Você precisa sair mais para ter sono à noite. 

Meu dente quebrou de novo, fui no Cine Brasília, filme em espanhol. Ontem lembrei de Clarice Lispector, de como gostava de sair de táxi para dar voltas pela cidade do Rio de Janeiro. Lembrei do  Jardim Botânico e de caminhar no calçadão de Copacabana no fim da tarde. Tanta gente no calçadão, pessoas diversas e diferentes. Adoro ver as pessoas e ver como se vestem, como interagem, pessoas com culturas, pessoas que me trazem calma. Afinal sou parte das pessoas do mundo também.

Vi que Marcelino Freire vai dar uma nova oficina literária, tens falado sobre literatura? Qual livro agora? Continuo lendo a Carola Saavedra, às vezes pelo um livro de Poesia. Você sabe que leio devagar e ler poesia acaba rápido.

J.G.. quando vagos conversar?

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Quando vejo cores

 






A imagem branca e preta em minha mente. Realizo todo dia o descanso e o silêncio na minha cabeça. Todo dia é preciso ter as cores para pensar, para que elas virem atitudes, alegrias e sentimentos. Para que antes de dormir, meditar e refinar as impressões do dia.  

Às vezes, quando o dia é muito bom, vejo luzes prateadas e as cores são bonitas quando fecho os olhos, pequenas linhas de cores aparecem entre a cor negra dentro dos meus olhos. Talvez veja cores para não temer o escuro, para não ser branca as sensações da vida.

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...