terça-feira, 28 de julho de 2015

Amor que não tem fim.

Amar
para não ser corpo

Dentro da alma
a ternura que teço
sem medo

olhos presos
a uma nobreza
tão minha

Que cria imagens
e destina espaços
desfocando um pouco
das cores amargas
existentes na lida.





sábado, 25 de julho de 2015

Não estou aqui para contar estorinhas sobre fantasmas.






Quando estou quieta percebo as cores com os olhos fechados. Tenho a impressão de que algumas vezes seres de uma iluminação maior se deixam presentes. Ontem vi a cor lilás e até pensei que partia de mim. Mas não sei, porque me parece que o lilás significa uma certa evolução. 

Tenho muita dificuldade de compartilhar essas impressões por que é difícil as pessoas terem postura sensata. Sempre há espanto e a má curiosidade. Isto significa despreparo. O espanto sobre um assunto é desconhecimento total. Postura que não gosto. Não estou aqui para contar estorinhas sobre fantasmas. O que seria perda total de tempo e energia.

Procuro o conhecimento e espero dos outros a mesma coisa.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Copo de leite na praia.




Por tantas vidas na Terra.

Dentro da água morna
qualquer forja é lenta

o corpo aquecido por fora
a umidade retruca
corrói a alma
o que não fala
o desabafo
os ombros pesados
a gola
retorce a garganta
enforca a garganta

engole

em faces
beleza carnívora
o ser comestível
a lama
as plumas
os corpos em covas
cheios de vida.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Os transeuntes, Quando não me chamo Consuelo.

Quando aos 32
já olho pros lugares que passo com frequência.
Ando me preocupando em não me reconhecer em nada. Em me aprofundar no silêncio.
Em me despertar em vazios, em apenas sentir as pálpebras articulando entre o escuro. Deixar de expectar. Há tanto que não vejo ninguém como um participante da roda da vida. Pessoas de várias tribos comportando-se e vestindo-se a serem identificados conforme um rótulo. De falas parecidas.
Que tédio.

Invento um mundo para me proteger e me confortar.

Aos 32 tudo é pequeno problema.
E ser diferente é questão natural.
Não se vive em bandos.
E o nada é um ponto qualquer.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Hermético mar






O mar me traga, retira o espanto.
Devolve o silêncio.

o mar carrega o corpo.
O peso.
Impertinente ressaca,
volver já não mais.

A imagem
Vaidade que se perde,
inadvertida.




terça-feira, 7 de julho de 2015

E te curto em respiro.

De noite eu chego e aceito
.

Recolho enfim a ânsia de não mais te ter em pedaços. O cheiro da essência nos lençóis e no seio harmonioso no qual me deito. No teu coração me abraço, meu querido, e desapego dos vícios efêmeros. Me deito em tua calma, em teu abrigo, em teu amor febril.
Aquele aperto entre o cruzar dos pulso em tuas costas. Enfim estou contigo, pois o homem mais bonito. Tudo aquilo que pedi para ser.
Um homem que quase não vacila, que me deixa desistir de qualquer coisa. E me enche de uma presença não dita. E te curto em respiro. E te amo em respiro.

Você que preparou a cama e  não esqueceu de cada delicadeza da alma e do espírito que tanto me perco, que tanto me perco. A chama que repõe toda minha energia de vida.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Inteligência Emocional




Encontrar você nessa vida é muito bom. Agora você se chama Irene mas com a mesma luz dentro de si o que aponta a sabedoria que tanto me apego.

 Estou com 32 e você 60 e eu não entendo isso ás vezes. Para mim que reconheço teu espírito não consigo perceber sua idade transcorrida e o acúmulo do cansaço dessa vida. Minha vontade é sentar e conversar horas a fio. Minha mente ainda está optativa para as coisa dessa vida e o meu impulso é compartilhar com você os aprendizados desde quando nos deixamos de ver em outro momento. Escutar você falar dos estudos de física quântica e de formas possíveis para o melhor condicionamento do corpo físico e psíquico. Simbiose da razão e do sentimento em fluxo agregativo de fato. A inteligência emocional.
Que bom esse encontro, Irene. Que bom.

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...