terça-feira, 26 de julho de 2016

Sapatilhas vermelhas para os tempos.

Pode não estar pronto o melhor poema
Mas já existe horizonte
os ponteiros revelam o tempo..

Possibilidade sã para tudo que os nervos querem vencer.

Invísiveis
Sapatilhas
vermelhas
pros dias frios do sentimento.



quinta-feira, 14 de julho de 2016

Um canto ao Mar.






És tu a quem destino confissões e o que eu chamo de vida é pequeno demais. Perto de ti eu sinto um fôlego que me traga por dentro ao brincar com todas as ânsias que sinto na vida, em ti não consigo guardar nenhum sentimento, não consigo esquecer a dor e a angústia do que acredito ser pulsações de amor. Da insensatez que revolve as minhas entranhas pela intensidade de amar o mundo e assim o outro. Estarei sempre certa em saber que por mais que queira nunca irei ter por inteiro a certeza  do quanto me sentirei insegura diante do que sinto por todo aquele que penso que amo, que me deixo amar. As tuas águas batendo nas pedras do cais nos tempos das minhas arrebentações por esta vida, palavras que brotam em minha mente que nascem do meu inconsciente para nunca serem ditas imersas em tuas águas para seguir o curso das marés, levadas para o alto-mar como tudo que está para a significação profunda da vida, lembranças do que acontece na minha vida, impressões de tudo que não quero esquecer eu te oferto e quando quero venho a ti para reviver.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Os despudores da maturidade, beleza benvinda.
















Nos corredores da faculdade, mais um lugar para esquecer cada eloquência dos dramas que crio para a vida. Quando os meus olhos no espelho sorriem e encontram no envelhecer os despudores provenientes da maturidade, dessa beleza benvinda que altera cada gesto, cada pensar. É o sentimento que se encontra com a naturalidade da vida. Um silêncio quase santo construído por entre as janelas da biblioteca que tanto me liberta de muitas tendências advindas do que chamo de mediocridade.


domingo, 3 de julho de 2016

Os meus dois amores.














Quando vens, volto do trabalho com muita vontade de conversar. Pois adoro por estares para mim como quase ninguém, por não questionares a quantidade de cigarros que ando fumando e nem do quanto a vida anda difícil. Estes são os melhores dias, é quando sinto tudo mais forte e pungente. Quando falo realmente de mim e de tudo que me faz bem. Sentir-te e admirar com calma  o teu jeito, desde como escolhes o que vais vestir e o perfume que já está em mim a tanto tempo. E quando vais embora, volto a pensar no lado piegas da vida, dos inconstantes humores pra dar conta e estes eu sou obrigada a dividir a minha vida dia-a-dia.







sexta-feira, 1 de julho de 2016

Uma conversa antiga.




E, fazer de conta que a vida é assim normal, enquanto faço sempre comparações em minha cabeça das infinitas realidades e de não suportar pessoas incapazes de racionalizar manipulações. Situação tão antiga e rotineira nesta sociedade. Viver para ser o que esperam de você. Ainda bem que em algum momento existem quebras e muitos loucos visionários que não se preocupam em ser ou fazer tudo igual em comportamentos e nem se deixam ser uma extensão de qualquer outra pessoa. Que seguirão satisfeitos de estar fora. Porque existem muitas coisas que não estão presas a padrões e eu não preciso ligar para os que são tão limitados, e por isso, gostam sempre de maltratar e excluir. As pessoas mais medíocres são as que mais criam preconceitos. 

Uma pequena lembrança.

Uma casa no campo
pode ser uma conversa amiga
em qualquer tempo da vida.

[Consuelo Delfuego]

Fotos Porto Alegre- 2005




Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...