terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quase tudo é escrita.



Quando
em verso,
me deito.

Algo
que não
promíscuo

De vaidade
exasperada
revelando um ego
que não é neutro
...
profundando
o tempo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Para só Ser.




Em cada mão
uma mala
a decência que não se esvai
A Sol à pino

Duas malas
uma vida
e suas metas

Sabor
dentro de um prato
que se constrói
que não se contenta
com as beiradas

E a felicidade
de noites que ainda hei de passar
escrevendo e tocando
observando da minha janela
a vida

A vida 
quando acordar 
no meu próprio canto
com lençóis tão alvos
que hei de lavar
à mão

O amor que já tenho por mim
Dentro das paredes da minha casa
Repleta de livros e afetos


As malas
Que já não cabem em outra sala
que não seja a do meu Lar.
Do meu Lar.

E se Deus permitir
não me deixe ficar
no meio ermo 
de ninguém

Que eu tenha o meu
para não ter que ser do outro.
Para só ser.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Esperando cores coloridas.










Estou sentada
esperando que tudo torne
a ter sentido

Tentando lembrar
da alegria
E do valor
que coloquei em cada coisa
cada projeto

Hoje
para qualquer lado
que eu olhar
não sobrará muita expectativa
nem cores coloridas
Em cada projeto que escolhi
para viver

Espero que o sentido
volte
Ainda esse ano...

Se não
vou ser cinza
até outras cores
me envolverem de novo.

Porque a vida
é paciência mesmo.

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...