quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Verão anos 90 e jogos de tabuleiro.






Não era.

Aceitar era. O tempo é outro: esperança.
Sempre café e novela das seis, rotina. Verão anos 90 e jogos de tabuleiro.
Descobri que meu pai gostava de Benito de Paula por uma música que gostava do tempo que passava no Vale a pena ver de novo. Ver a novela  A gata comeu deitada no tapete enquanto Dona Carminha passava as roupas de trabalho dos meus pais.

Carneiros era realmente bom quando estava com meus irmãos e minha sobrinha, mesmo à noite sendo ibérica por conta dos 22 graus do ar condicionado. Não tinha costume. Bastava o vento e eu dormiria bem melhor. Mas ainda assim me sentia bem.

O tempo: rosto no espelho, maturidade. Vida que há tantos anos compartilhávamos com sua teimosia tão grande, eu e meu pai. Meu pai, pessoa engraçada. Não quero o segredo que eu não conheço todo pois a vida não acabou. Espelho reconvexo para refletir.

Meus pais. Sentimento tão grande que às vezes enfatizo e dou boas risadas e também lembro de todas as partidas. Saudade e leveza.

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...