sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Brincadeirinha de roda

De repente eu olho e estou dentro da roda.
Ao redor de mim você se insinua.
maluca essa ideia de gostar dos seus óculos quadrados...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

o tempo

De repente, olhei pros restos que o rio arrastava e arrancou um fluxo de mim há muitos dezembros que desconheço e tiro o relógio do pulso.
De repente, não existia nem mais o rio, o tempo não existia enquanto os cabelos eram cortados e o rosto começava a afinar. As roupas, foram todas trocadas e o sapato quase todo gasto de rodar, quantos voltas de cão... Arrumei, não arrumei nada! Desapiedei o meu corpo, os meus olhos, os meus pulsos e o meus nervos indecifráveis respeitando os meus invernos e claridade quase cega dos meus verões. E o espiritual revelou-se também carne, e um desejo voraz me deitou entre as pernas alheias, ao prazer foi me presenteando com cochas, peitos, boca e orgasmos. Outro rio...

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...