Em silêncio, entrou em meu quarto e revirou os meus sonhos, durante muito tempo parecia estar dormindo. Por todas aquelas noites, era tudo tão pouco. Sabia quem eu era e por me conhecer aquelas indelicadezas me afetavam menos. Toda noites sentimentos pequenos aconteciam por interesse. A insistência dele estar em meus sonhos, isto era impossível. Olhos pedintes diante do meu cansaço por ele ser tão limitado. Era como falar de literatura russa e não ter lido Crime e Castigo, se apegar ao corpo enquanto sempre quis um pouco mais de alma e bom senso.
Dezembro-40 mil vidas-envelheço. No espelho nunca esqueço meus 20 anos. Tudo é memória, o presente, sábio.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
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