Vivo criando e recriando tensões superficiais
na água não me afogo
Ando fechando todas as valas e deixando a indigência pra trás.
Começo a gostar.
Encontro os destemperos, eu comungo e danço
das donzelas e dos aflitos.
Eu penso em palavrões demais.
Enquanto eu me acostumo, assim como preparar o fumo dentro da palha
espero a tua chegada
Eu tenho uma marca na moleira.
Tenho um passado desgraçado.
São tantos panos na manga.
ânsia
medo
ânsia
medo
de perder o tino
de estar dentro
da vida.
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