sábado, 1 de novembro de 2014

Era uma vez uma apatia

Olhava-o sempre de longe. Ele era uma pessoa bonita e apático.
O que tinha de constância, de opaco de água e pão.
Altamente necessário para ocupar um posto bem singelo no meu peito.
Era toda certeza que que não queria pra mim, sabia exatamente os seus atos e toda falta de atitude.
Um homem que nasceu de barba, algo de velho em plena juventude.
Era nada do que queria neste momento.
Uma pessoa premeditadamente sem delírios. E essa vida é chata demais pra suportar e ter que cozinhar em banho-maria.
Tantas camisas brancas a pendurar no varal.

E o meu vazio descompassou bem dentro da ironia.
O meio termo, por favor. O preto e o branco revesando nos meus desvarios.
Atitude esta de colocar
viajantes no meu quintal.
E eu loucamente assustada nesse mar insípido, jogando silêncio no rio que não aguentava de tanta revolta.

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