Já há muito não usava aquele sinal. E por que não? E a dúvida morria.
Apressava o passo, fazia dos tempos quase de tudo e dela me esquecia.
Conhecia tanto alguém que tinha alguma beleza, mas que morria nas palavras. Algo tão difícil e duas coisas tão possíveis de reconhecer quando eu pensava que às vezes precisava pensar em alguém. Mas há muito eu nem pensava. Eram tantas pessoas outras e seguia sem me importar mais do que a vida pedia. Porque era querer muito entender da saudade e ainda colocar alguém que não cabia e ainda não cabe. Aí vou vivendo e vivendo e é tudo tão intenso e aí fico imaginando se um dia pudesse conversar todas as conversas que gosto de ter e ainda ter companhia pras conversas e tanta coisa de amor que se possa compartilhar. Em todo esse caminho de 33 anos, já estive com algumas pessoas e destinei pontos. Em minha cabeça preciso ponderar e colocar mais vírgulas, pois afeição parece que vem de mansinho. A paciência que me falta, a construção do sentimento que me falta. Não tenho muita atitude e às vezes me limito a ser só e isso é tanta coisa e assim me divirto comigo mesma. É quando me vejo escolhendo sair só e assim evitando aquele outro que não tem boa conversa. Tão introspectiva com tendências herméticas.
O fato é que gosto de ser só muitas vezes,
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