quarta-feira, 27 de abril de 2016

Será para ele o Amor?






A cama, a cadeira,
para quando já se deu o dia?
Os pés no tapete, o café
e o corpo pede casa, descanso.
A ideias de todo o dia reverberam,
tipo de alegria,
tão bom de sentir.
O dever cumprido na sala.
O carinho estimado daquele
que trago comigo.
Uma parte de tudo
e tuas mãos por sobre meus ombros.
A tua respiração em minha vida.
Uma pequena extravagância
para os velhos tempos parcos
de minha rotina.
Respiro tua elegante calma
Me permito amante
Por um instante me despeço
do pensar solitário.
Parece que te busco,
em meio a aridez
do mais profundo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...