Por tantas vidas na Terra.
Dentro da água morna
qualquer forja é lenta
o corpo aquecido por fora
a umidade retruca
corrói a alma
o que não fala
o desabafo
os ombros pesados
a gola
retorce a garganta
enforca a garganta
engole
em faces
beleza carnívora
o ser comestível
a lama
as plumas
os corpos em covas
cheios de vida.
Poema bom - escreve bem mesmo. Achei lindo esse poema.
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