domingo, 8 de janeiro de 2017

Estar em gravidade não é solitário.





Presa por um fio. Todavia planejo. Não vivo de certezas por me afastar cada vez mais do que pode ser ilusão. Transitar é o que sinto. Como se não pertencesse a nenhum mundo, como se estivesse em gravidade e o meu corpo a me esperar. Difícil é a espera quando tenho os meus pensamentos alinhados, cheios de identidade. Fato é gostar de mim e do processo infinito que é ter a si próprio. O amor por mim e o próximo passo é por um outro. O que não planejo,  assim toda graça do jogo.

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