quinta-feira, 14 de julho de 2016

Um canto ao Mar.






És tu a quem destino confissões e o que eu chamo de vida é pequeno demais. Perto de ti eu sinto um fôlego que me traga por dentro ao brincar com todas as ânsias que sinto na vida, em ti não consigo guardar nenhum sentimento, não consigo esquecer a dor e a angústia do que acredito ser pulsações de amor. Da insensatez que revolve as minhas entranhas pela intensidade de amar o mundo e assim o outro. Estarei sempre certa em saber que por mais que queira nunca irei ter por inteiro a certeza  do quanto me sentirei insegura diante do que sinto por todo aquele que penso que amo, que me deixo amar. As tuas águas batendo nas pedras do cais nos tempos das minhas arrebentações por esta vida, palavras que brotam em minha mente que nascem do meu inconsciente para nunca serem ditas imersas em tuas águas para seguir o curso das marés, levadas para o alto-mar como tudo que está para a significação profunda da vida, lembranças do que acontece na minha vida, impressões de tudo que não quero esquecer eu te oferto e quando quero venho a ti para reviver.

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