sábado, 6 de junho de 2015

Freud e Nietzsche, coca-cola nos findis.

Tudo começou por um.

Depois do filme já morava em outro lugar.
Em menos de seis meses já estávamos juntos. E eu comecei a lhe ajudar nos estudos.A comprar livros de Neruda para ele. Neruda também era popular em seus dias como nas prateleiras de todas as livrarias. Eu gostava de Nietzsche e ele de livros que vendiam ao longo das filas dos supermercados.
Falei de Buda, de Freud, mas também de música americana. Ele conseguia escutar eu falar de Elis, de Clarice, de todas as nostalgias que tinha. Escutava e sempre me fazia rir.

Sentia-me sem preocupações maiores e quando estávamos juntos, mundo dentro do mundo. Esquecia de quase tudo. Leveza e palavras complexas.

E hoje além de Neruda, cinema da fundação, viagens. Adoro café e dançar, coca-cola nos findis,
sair junto. Trocou o tênis por um dockside. E dorme porque amanhã trabalha cedinho.




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