quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O mar da senzala

A saudade não é sã
A saudade não existe
A saudade que nasce e morre dentro de mim
Saudade não se mata
Pois assim não se é mais.

O banzo que sangra em meu corpo,
que projeta as imagens inesquecidas,
sensações embaralhadas e ternas
Os olhos se fecham e a cores
adentram em meus escuros silêncios.
As cores que vejo não tem por aqui.
As cores estão todas dentro de mim.
E saio todos os dias à procura de uma pessoa
que me encontre em silêncios e cores
que me deixe
desconectar um pouco
do ostracismo do mundo.


 Lembrança da senzala

O mar,
Quando não estás,
Quando nunca mais,
Apenas pensar.
Caminho do mar
E tudo sempre
Estará dentro mim.
E se não estás,

Vou até o mar.

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