quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A memória não cabe no tempo.

Eu encostava meu rosto no chão morno da varanda nos finais de tarde , era assim que gostava de sentir o calor da vida. 
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O paralelo vive comigo

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A estranheza tem alma pesada
assim como a morte e também a vida
Viver é um estado de descrença
Sensação ainda desconfortável,
Desconforto é lidar com a felicidade,
Ter medo de ter por perto, 


Agulha fina 
É quando se sabe da espera,
o surto diante da falta de quem me foi muito amor,
e que aqui não vive mais.
A certeza do sentimento vivo
dentro da morte

o tempo 

o que nada sabe da vida
que apenas fecunda
a essência.
Tudo que tenho comigo.
Maturidade de saber,
de sentir o que não precisa de tempo.






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