quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A chatice que gosto de ter. Diálogos contra o didatismo.













Contra todo didatismo, pois o que é demais didático me enfada. E preciso da arte muitas vezes por dia para não ter a massante necessidade do tim tim por demagogias desnecessárias. Ora, tudo deve ser feito de metáforas complexas. pois as verdades se dividem em mentiras inventadas ou massacrantes maneiras de manipular. Não posso nem pensar que o estômago revira todo. 
Fui aprendendo a não acreditar em padrões maiores do que os que aceito para participar de uma festa, mesmo sabendo que estarei com a cara manchada insinuando que compactuo com todas regras de conveniência e que fica bem difícil de admitir depois dos 30.
Aperitivos enredados é como boa parte das palavras que tenho que trocar nessa vida. Palavras que são feitas apenas para preencher pois pensamentos inteiros são sempre sucintos e diretos. 
E o que não for profundo seja simples e o resto é o silêncio ou o medo deste. E quando em medo se diz insignificâncias, diálogos redundantes, cômicos, feitos para quase nada. 

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