Depois de uma semana respirando fundo e respeitando os nervos pois eles estavam de dar dó. Abdiquei de alguns procedimentos, aulas de línguas e conversas profundas. E esperei sem dormir muito o tempo virar e tudo ficar de novo espontâneo. Porque assim, passavam as dores crônicas de cabeça e o medo de não dar conta da vida.
Hoje cheguei contente por estar bem e bem dentro do mundo. Eu falei com mais leveza com meus amigos e quando na beira do mar, eu ri comigo mesma. A leveza de alma é coisa preciosa, assim como saber que posso viver tudo e dormir com todos os nervos tranquilos. Depois de um chororô ao tentar dormir, eu estou escutando meu som e até comprei a sidra que tanto gosto de tomar quando sábado. Que maravilha de vida que só depende de paciência e sensibilidade para saber que é tão bom estar viva. Uma alegria tão boa que canto e canto sozinha em casa.
Feliz,
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