domingo, 18 de janeiro de 2015

Singular

Pesado golpe é não se ver desde a infância.

Repartir-se de qualquer família. Ser singular.
É preciso ter 32 anos e perceber que nada se distancia de mim. As pessoas vem e necessariamente vão. Contar só até onde termina você. Nada melhor do que saber onde tudo termina. Se distanciar de que qualquer apego inconteste. Não mais nenhuma passado cheios de fortes impressões de quaisquer pessoas. Ideias sem remetentes me vagueiam, afagam a mente. Viver sem estúpida ideia de que existe o outro.

Sem apego e fotografias fixas na cabeça.

Sem gaiolas existenciais.
Amores possíveis.




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