segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Assim à toa...





Aquela onda longa se desfaz na imensidão e eu sentadinha revendo os dias, sentindo uma completude.
Nunca vi felicidade assim...
E quando a morte acaba é que a dor refaz a vida.
Olhos limpando os horizontes e mostrando que mesmo sem estar pronta, estou de fato completa.
As músicas me lembram quase como os cheiros e me faz sentir um amor honesto.
Os vazios que enlouquecem, continuam vivos e vez por outra ocultam a minha essência.
Mas a essência não se mostra assim à toa...


Divulguei dentro de mim todos os corpos que vagavam pela minha memória. Amar é sentir muito além do apego. É ter tudo pronto dentro dos confins da alma.
Afinal o nascimento do amor é abstrato e incapaz de impedir que as pessoas voem, o contato físico é quase nada diante da excelência do cativar alheio.

Amor além das pálpebras.

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