terça-feira, 21 de abril de 2020

Tempo, tempo. Vida,vida.








O sonho foi mais ou menos assim.

A regressão começou em 1997, minha vó me fez lembrar daquele ano com uma certeza maior de que eu não era uma imagem transfigurada, não era alguém com sentimento de culpa. Ao redor de mim estavam as mesmas pessoas que convivi naquela época. Eu pude entender melhor as conjecturas e contemplei o meu silêncio de tranquilidade.

Estive em minhas escolas sempre com minha mãe ao meu lado, mostrando para mim aqueles dias. Aprendi a perdoar o passado. O tempo retrai os medos, sintetiza e amadurece. O passado não exige mais como antes. A vida, a vida.

O rosto mostrava o corpo amizade a calda de pavão que não existe mais. É preciso entender a saudade por inteiro, reverter os fatos. Devolver o passado ao passado. Tempo, tempo.

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