Eu gosto do Ricardo, de um mineiro, da poesia. eu gosto do silêncio que cabe em cada linha poética que corresponde não corresponde a cada vida, ao psiquismo das consciências intermitentes. Palavras vividas por dentro, poesia. Estendo uma canga na praia, deito e olho para o Céu, o Sol ainda quente sem filtros, olhos que não aguentavam muito tempo. Fechar às pálpebras e ter a vida. Um corpo que escuta e não vê. Que sente o calor na beira e depois volta a enfrentar o que está nas periferias, a ilusão entre as paredes grafitadas. Desenhos coloridos nas paredes parecidos com as pinturas das cavernas, tudo que se refere ao que podemos ser: desenhos e muros, periféricos, inconstantes enquanto que por dentro, dentro de cada ser existem cores intercaladas, muitas vezes entre cinza e cinza, desenhos para sustentar a vida e suportar até chegar a morte. vida que nada é fatalista.
o que não sei rejeitar
o que não aprendi
Exílio.
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