domingo, 24 de setembro de 2017

Eu gosto de poesia.




Eu gosto de poesia. 
Eu gosto do silencio que cabe em cada linha poética que corresponde e não corresponde a cada vida, ao psiquismo das consciencias intermitentes. Palavras vividas por dentro, poesia. Estendo uma canga na praia, deito e olho para o céu, o sol ainda quente sem filtros, olhos que não aguentam muito tempo. Fecho as pálpebras e tenho a vida. Um corpo que escuta e não ve. O mar e depois a volta para cidade. Tudo que se refere ao pouco que posso ser: muros, inconstantes, enquanto  que por dentro, cores intercaladas entre cinza e cinza, desenhos para sustentar a vida e suportar a morte. Vida que não é nada fatalista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um pássaro sem fio

  Quase não se sabe da rotina incompleta Ainda só se imagina O estudo e a satisfação de cada término de cada dia Livros a inquietação  momen...