quarta-feira, 29 de março de 2017

A dança.






Deitada na rede, olhei para aquele lado da sala em que ainda chegava o Sol no fim da tarde. 
Pensava em fatos de minha vida, do gosto inteiro diante dos sentimentos que me vinham, da forma interessante em que acontecimentos foram sendo transformados diante da resignação, o silêncio pela sabedoria e pelo introspectivo amar. 
Ter essa sensação honesta, entender que a vida é simples por poder estar nos lugares e com pessoas que me entendem agora.

Presenciar a festa no momento em que ela está acontecendo, poder escolher o tecido e a cor do vestido, ouvir a música suave, escolher um par. Neste silêncio ter na memória cicatrizes reconhecidas, superadas, a certeza de não esquecê-las, por respeito a mim, e de não dar ênfase pela finitude de cada tempo. Ser o presente.

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