segunda-feira, 20 de março de 2017

As horas da noite.




Às vezes eu reconheço
enquanto estive entre paredes róseas
Sensação indigente
Olhos e íris sendo brancas
O mundo sendo o mundo


Latente necessidade humana
Sedenta por uma alma que possa caminhar e ter sua própria sandália, ter sua própria essência respeitada.
A delicadeza de ter uma dignidade, para nunca mais vestir as roupas que foram de outro alguém.
De não precisar ficar calado para não ser visto como insano e assim maltratado pelo sistema.
Alguém que não precise guardar a agressividade pela contestável injustiça, mas que deixe fluir o que traz a angústia e que esta não seja somente sufocada dentro de uma vida retirada.
A falta de afeto em uma rotina, a falta de saúde, tristeza prevista para toda vida.

Entre um Sol e outro
Um homem divaga
Irresoluto,
pela Luz do Pai
entende cada dor
sem desespero
Dor que tem seu tempo
Vive cada Sol e a sabedoria da vida.







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