terça-feira, 21 de junho de 2016

Tempo de colher.





















A pedra que chega até o fundo do mar
ao poucos volta à margem
pela rebeldia e pelo que revolve as ondas.

Quando reconhece novamente a areia e o Sol,
permanece com as "cicatrizes" feitas pelo tempo imersa na água.

Distinção que a faz reconhecer a realidade de outra maneira,
a entender a vida de modo mais sensível que de costume,
de reconhecer como amigos poucas e honestas almas.

Se não assim,
Relativizar o que faz bem
Ser só diante da  mediocridade
Que tanto exclui e mata

Incríveis os que renascem da dor
que tanto reverencia o que está por dentro
ao mesmo que fortalece e torna o sentir mais verdadeiro

Oportuna sabedoria que está em amar e ser amado.

À Vida luminosa,
todo aprendizado.




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