O cansaço quase autônomo da mente dentre o cansaço sincero das pernas que estão nos pedais e que fazem a catraca girar para as rodas seguirem nos trilhos feitos de maneira a sempre saírem do eixo na ideia da quebra, da marginalização do óbvio.
E os afoitos, que não só afoitos, costumam viver em telhados de zinco quente assim como os gatos, mas somente suportam tal condição porque pressentem o que não está posto ou preso ao que cabe somente a este mundo. É como se um limbo existisse e que o pensamento rasteiro não consegueisse alcançar, algo que transpassa todo sentimento de catástrofe e que tanto incita o apogeu de tudo que chamamos de loucura. Entre sequelas e melindres, é preciso ser a não-potencialização do que faz adoecer.
Pensamentos que vão e vem quando o corpo em pedais, o embate e a racionalização das impressões perante o que concebe a minha vida. Situar e desconstruir quase tudo e seguir adiante, filtrando atitudes pela prudência e pela harmonia de um existir sem se anular.
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