quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Benvinda.






O cheiro entranhado nas coisas.

A madrugada, a cadeira,
Afino a ponta do lápis o sinto-me presente.
Tudo está de volta. A tranquilidade de ser.

Observo o esmalte, os anéis que escolho. Vaidade tão minha.
Os olhares que recebo na naturalidade das ruas. Entre cafés e cinemas, companhia que me deixo permitir. Os vestidos de bom gosto que observo nas vitrines.
Os anseios interpostos em letras de músicas, quase todas antigas.
O gosto pela vida. Que se passa sempre elegante nos gestos e palavras, na beleza tranquila e deslumbrante. Do afago que não pede, pois está. Simplesmente está. Nobre e incrivelmente vivo.

Piso no meu chão.

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