quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

o tempo

De repente, olhei pros restos que o rio arrastava e arrancou um fluxo de mim há muitos dezembros que desconheço e tiro o relógio do pulso.
De repente, não existia nem mais o rio, o tempo não existia enquanto os cabelos eram cortados e o rosto começava a afinar. As roupas, foram todas trocadas e o sapato quase todo gasto de rodar, quantos voltas de cão... Arrumei, não arrumei nada! Desapiedei o meu corpo, os meus olhos, os meus pulsos e o meus nervos indecifráveis respeitando os meus invernos e claridade quase cega dos meus verões. E o espiritual revelou-se também carne, e um desejo voraz me deitou entre as pernas alheias, ao prazer foi me presenteando com cochas, peitos, boca e orgasmos. Outro rio...

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