Foi assim, meu bem.
Você chegou na minha casa, virou os olhos pro teto e falou de si sempre e sempre. Eu ali calada espiava seus talhos de roupas marcadas e seu tom indistinto.
Deu vontade de perguntar se não conseguia olhar pra mim, se a tal humanidade corria o mundo fora dela, é, dela.
Dezembro-40 mil vidas-envelheço. No espelho nunca esqueço meus 20 anos. Tudo é memória, o presente, sábio.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Negra cor
Ao ocupar uma casa
com seu amargo doente
com uma dor no ventre e ardor demasiado exausto
Como posso não posso de sentir falta de nada
Te rogo que você volte desse mundo que cheira a cigarro e nada mais
Que mata o tempo com feridas na boca
e um cheiro avinagrado de quem não viveu
Continuo eu a despistar tua amargura infinita e teu egoísmo que me doi os nervos
Me deixa estilhaçar a indiferença e refazer meus desejos
Não tem vítima nesse assoalho de ideogramas
Odeio saber que estás de luto
Um luto que fede e invade a dor que sinto para anular a própria dor.
De repente o corpo encontra meios de liberdade
e se frusta com as doses de cores escuras que vagueias por esse lar
ò dor permissiva que desperta o ódio inconsciente.
com seu amargo doente
com uma dor no ventre e ardor demasiado exausto
Como posso não posso de sentir falta de nada
Te rogo que você volte desse mundo que cheira a cigarro e nada mais
Que mata o tempo com feridas na boca
e um cheiro avinagrado de quem não viveu
Continuo eu a despistar tua amargura infinita e teu egoísmo que me doi os nervos
Me deixa estilhaçar a indiferença e refazer meus desejos
Não tem vítima nesse assoalho de ideogramas
Odeio saber que estás de luto
Um luto que fede e invade a dor que sinto para anular a própria dor.
De repente o corpo encontra meios de liberdade
e se frusta com as doses de cores escuras que vagueias por esse lar
ò dor permissiva que desperta o ódio inconsciente.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
My dear month
Estranho tempo
Amor germinando diante de um novo ventre,
O passado não me vinga porque não existe,
Acabou toda saudade e nem existes tristes fins
Não espero quase nada.
Nada mais sincero do que envelhecer.
Amor germinando diante de um novo ventre,
O passado não me vinga porque não existe,
Acabou toda saudade e nem existes tristes fins
Não espero quase nada.
Nada mais sincero do que envelhecer.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Bem
Por trás de suas limitações
Sei bem o quanto vc me trouxe
Nossos impulsos, nosso amor
Sonho com vc e vc me faz um bem
Agora sem cadeira de rodas, sem vc.
Mas mesmo sinto um bem em te lembrar
Sei bem o quanto vc me trouxe
Nossos impulsos, nosso amor
Sonho com vc e vc me faz um bem
Agora sem cadeira de rodas, sem vc.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Tempo de Ulisses
Se os meu desejos vão além desse ano
Há quem encontrar meus silêncios embora
Pois de dor se foi
tudo nesse pequeno ano de Ulisses
de dor e nada mais
Nesse tempo eu revi uma certeza:
que não se morre jamais
Foram lágrimas e um cansaço de vida
Mas não perdi ainda
Mas não perdi jamais
Há quem encontrar meus silêncios embora
Pois de dor se foi
tudo nesse pequeno ano de Ulisses
de dor e nada mais
Nesse tempo eu revi uma certeza:
que não se morre jamais
Foram lágrimas e um cansaço de vida
Mas não perdi ainda
Mas não perdi jamais
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Me deixem falar.
Um dia eu redescobri a vida
2005 inesquecível
Sonhava em fazer uma faculdade
de ter de volta uma rotina
E de repente de novo sabiá
"vou voltar para o meu lugar"
Agora estou sem referências
Por duas vezes tive que segurar a onda
pois a tristeza machuca e a paciência nem consola
Mais uma vez estou sofrendo por estar no entremeio
Suportando solidão e dor
Sem poder falar nada
E vou aguentando até onde der
Mais uma vez amando mais meus pais e minha irmã
Por um fio
Tentando acreditar na vida e numa forma de superar.
2005 inesquecível
Sonhava em fazer uma faculdade
de ter de volta uma rotina
E de repente de novo sabiá
"vou voltar para o meu lugar"
Agora estou sem referências
Por duas vezes tive que segurar a onda
pois a tristeza machuca e a paciência nem consola
Mais uma vez estou sofrendo por estar no entremeio
Suportando solidão e dor
Sem poder falar nada
E vou aguentando até onde der
Mais uma vez amando mais meus pais e minha irmã
Por um fio
Tentando acreditar na vida e numa forma de superar.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Sina
A dignidade de amar
Sem corroer por dentro a mesma frase esquecida
A mesma réstia do secundário amor pela própria vida
A espera que vai e volta nos compaços da veia escrita
O sinal de silêncio quando a ordem é desprovida...
A vaga lembrança de uma sensação
Volver sementes
Abris caminhos
Romper os vasos
Pular os muros
E sobretudo colar as frases feitas
De palavras santas que queimam
Como vitrais ao sol
E alimentam como amor de mãe
Sem corroer por dentro a mesma frase esquecida
A mesma réstia do secundário amor pela própria vida
A espera que vai e volta nos compaços da veia escrita
O sinal de silêncio quando a ordem é desprovida...
A vaga lembrança de uma sensação
Volver sementes
Abris caminhos
Romper os vasos
Pular os muros
E sobretudo colar as frases feitas
De palavras santas que queimam
Como vitrais ao sol
E alimentam como amor de mãe
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Meu mundo e nada mais.
De repente a tranquilidade esperada chega e é melhor do que apenas impulsos.
Depois de quase dois anos me sinto bem comigo mesma e tentando ter calma.
Atravessei muitos amigos e agora, já acostumada com novas pessoas e rotinas, posso dizer que eu vivo bem sem muitas apreensões. Hoje vivo e amorteço minhas expectativas.
O que mais me conforta é não depender afetivamente com ninguém.
Depois de quase dois anos me sinto bem comigo mesma e tentando ter calma.
Atravessei muitos amigos e agora, já acostumada com novas pessoas e rotinas, posso dizer que eu vivo bem sem muitas apreensões. Hoje vivo e amorteço minhas expectativas.
O que mais me conforta é não depender afetivamente com ninguém.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Açucena
Não mais de véspera
Não tão hermética
Um ser extremamente claro me presenteou com sua companhia,
desde que chegou branqueou meus dias
Mas que olhos verdes, infantis, luminosos.
A melhor "pessoa que me aconteceu nos últimos tempos.
Que se deita e acorda comigo. A quem acaricio e faço dengos infinitamente
É lindo cuidar de um ser.
Açucena é minha delicadeza, meu doce apego.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Cadeira Vazia
Afundo o meu rosto em teu travesseiro buscando a tua essência. É preciso te acompanhar em teu sono e me alimentar junto a teu ninho. Já que tua atmosfera é essa nesses últimos tempos. Passas o dia deitada se escorando em pensamentos, enquanto teu mundo anda esquecido. Levanto-me da cama depois de afagar teus cabelos e vou para o mundo de ideias exatas que me conforta de tua ausência em minha vida cotidiana. És minha mãezinha que quer descansar encobrindo o mundo com lençóis e tristeza. Mas que quando acorda lá pelo fim da tarde fazendo palpitar mais forte o meu coração e minha expectativa de que agora te terei inteira.
Enquanto tu dormes, eu entro no ônibus lotado, vou buscar a vida. Estudando, envolvida em projetos e amizades que me são preciosas.
Quando chego já tarde da noite te encontro deitada na rede e me alegro por te ver. Mas meu cansaço é grande, preciso não alimentar conversa longa. Deitar agora é o meu prazer.
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