Entro no ônibus, sem destino, em tons de preto, sem muitos decotes. O relógio marca sete da noite de um sábado. Um filme chamado AMOR em cartaz e o coração completamente vazio. Chego no café e peço um suco de maracujá. Ainda não sei se vou ver AMOR. Senti-lo, porém, já o faço rotineiramente. É quando tocas o meu corpo e relaxa teu queixo em meu colo. Talvez eu veja AMOR, ainda não sei. A fila se alonga no corredor do cinema. Talvez esgotem os ingressos e AMOR fique pra depois. Mas fiquei pensando. Decidi voltar pra casa. Foi mesmo um desinteresse em ver AMOR.
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