Segurando a bicicleta com uma mão e o gatinho no colo
Sentimento maternal
sozinho no meio da rua, quase atropelado
Pequenininho que quando no chão miava pra eu pegar novamente
Meu Deus, aconchego pro meu coração
Vida bonita, né
Dezembro-40 mil vidas-envelheço. No espelho nunca esqueço meus 20 anos. Tudo é memória, o presente, sábio.
Segurando a bicicleta com uma mão e o gatinho no colo
Sentimento maternal
sozinho no meio da rua, quase atropelado
Pequenininho que quando no chão miava pra eu pegar novamente
Meu Deus, aconchego pro meu coração
Vida bonita, né
Primavera
Sentimento florindo
Olho para você nas palavras virtuais
Que eu possa ter você
Te conhecer e te ter em todas as estações
Poder festejar e te abraçar
Tempo é de aconchego
Cor vermelha nas intenções
Coração, sensibilidade
Estou nos campos de lavanda
Uma vez assisti a um filme em que Matt Damon fazia um personagem que quando ia dormir ouvia contos de um famoso escritor. Escutar áudios é como escutar as histórias de quando eu era criança e que tinha tanto carinho naqueles momentos escutando as fitas k-7 com contos de Dickens interpretados pelos netos do "Pato Donald."
Hoje escutei contos de Clarice numa live em que o ator tinha uma maneira sensível de ler. Ficar só tem horas que é tão bom, escutar Nina Simone e Norah Jones, escrever, sair para jantar e ter pressa para voltar pra casa. Pertencimento é viver, gostar da sua própria companhia sempre quando o momento é positivo. Quando introspecção é também uma forma de boemia. Se sentir especial, gostar da noite e de perceber as flores lindas nos dias de felicidade interior.
Artistas genios que Dejan siempre un legado en obras que nos colocan en una realidad fantástica de mejores pensamientos y sentimientos. Olvidar todos los males en tiempos de condiciones caóticas: guerras y epidemias.
La vida es todo lo que valoramos, el Arte no es solo entretenimiento. Cambia tu forma de pensar y actuar en el mundo.
Mulher literária
Uma quarta por mês saio de casa para ir ao Leia Mulheres, a noite passa rápido e o clube de leitura me situa entre as escritoras contemporâneas. Leitura, debate, divulgação de livros escritos por mulheres. Uma das mediadoras do Clube diz que teve a iniciativa quando um dia olhou a prateleira de livros em sua casa tinha quase oitenta por cento de escritores. Os homens tendo sempre maior espaço no mercado editorial. Existe uma escrita feminina que cada vez toma espaço numa luta contra o patriarcalismo, o racismo, o abuso às mulheres. São três anos de Leia. Hilda Hilst, Miriam Alves, Khaterine Mansefild, Chimamanda Ngozi Adichie, Octávia Butler, Ana Martins Marques, Clarice Lispector, Ruth Rocha, Audre Lorde.
Ontem eu fui num samba.
Muita gente, pessoas que estavam mais uma vez querendo esquecer um pouco da rotina. Que trabalham a semana inteira e que saem num sábado para poderem se expressar a partir da escolha de um personagem. Acho incrível ver pessoas de raças diferentes, de lugares diferentes que se olham, se conhecem e quando vão pra casa cansados, embriagados, cheios de felicidade. A cabeça se distrai.
A maioria procura companhia, outros bebem água ou refrigerantes e voltam pra casa satisfeitos com o samba e ter conhecido os amigos de sua irmã. Pessoa que adora um samba e também o silêncio no dia seguinte para equilibrar. Que vai pra casa sóbrio, com a sensação de ter tido boas risadas. De ter o aconchego do seu quarto, sem querer ficar com ninguém. Afinal são pessoas diferentes demais e isso não me faz nenhum interesse. Uma pessoa que não quer qualquer pessoa em qualquer lugar. Vida que não é solidão por gostar de boas conversas apenas. O bar era legal, alguns vinis na parede, uma foto de Elis.
*A foto é do começo da quarentena. Não tinha como cortar o cabelo. :)
É o que penso. sinto a fragilidade de viver Deus sabe como se estivesse pronta acompanhando o meu mundo mundo imantado meu silêncio pensamen...