Sem armas e drogas.
Revolução intelectual, razão, sistema. Nosso tempo e prática e reflexão dos atos. Mentes matam mais por adquirirem conhecimentos em velocidades e escolherem não ter respeito pela vida.
Emoções que não tem tempo de amadurecer, desabrochar. A estrutura da vida macerada, maquiada.
O ódio gerando ódio, as revoltas inconsequentes, para cada morte uma notícia. Mortes trágicas e tantas pessoas que vão à rua protestar sem sentir nada. Quem matou Miguel? Quem respeitou o luto de Miguel? Movimentos de impacto que ao meu ver enfatizam muito mais a dor de uma mãe e a necessidade de silêncio e acolhimento familiar para acalmar. Para dor do outro é preciso respeito, dar espaço para o recolhimento.
O feminismo e realidades projetadas como no livro O conto da Aia, rigores, violência entre as própria integrantes quando se comparam e rivalizam os melhores planos para o próximo ato público. Feministas x homicidas.
A revolução acredito que tenha que ser da essência refletida e meditada, da construção dos laços de afeto dentro e fora da família. Não preciso compactuar despudoramente com pessoas que me colocam em teste para saber o quanto estou a par das angústias do mundo.
Sempre faço preces por pessoas frágeis assim como Amy Whinehouse por não saber lidar com sua vida e ser execrada pela mídia, pelos fãs, pelas pessoas que maltratam sempre pessoas e seus momentos frágeis como eu, você e o resto do mundo.
Manso de coração, será que sempre preciso me reportar a Jesus ou Gandhi ou Madre Teresa Calcutá?
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