segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Eu tenho o teu corpo.



 

 Devagar a intimidade da mente reconhece o teu corpo.
Deito a cabeça no teu peito, te abraço e ficamos  juntos sem falar nada.
O cheiro, o gosto, segredos se confundem.
Sinto o tecido de cada camisa tua, deito muito tempo e choro pelo amar ser compreensível, ser terno e voraz.

Como amante reconheço o ritmo, a dança. Visto-me de vermelho, sou carne, sou um grito para uma pessoa só.



 

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