sábado, 7 de abril de 2018

A dor e o coração sem máculas.





Suaves sensações de sanar, a ausência dos corpos vivos, do cheiro do sexo, o tempo sem ópio, sem forja, sem força. A ironia que nunca terá vez na boca dos homens mortos de fome. 

Como se eu esperasse o animal extinto execrado pela dor e assim mutuamente sensível, como se esperasse uma folha em braile e coração manso que não seja cigano nem selvagem, e no peito muitas cruzes pois sabe-se assim da delicadeza de amar.

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