domingo, 18 de fevereiro de 2018

O segundos parecem mortos.







Os segundos parecem mortos.

É como sentar ao lado de alguém e não falar, pedindo que o silêncio se desfaça porque ainda é cedo para a noite eu me aconchegar e dizer que gosto mesmo da vida, quando o amor se aplaca, amor sem dono e sem ninguém.
Não ter limites para o solitário e o tempo de nenhuma solidão.

Adoro a vida por ela ser.
Vivo de olhar as pessoas e de ter palavras e frases e feitos.
Vivo do silêncio alheio.
Vivo do silêncio e do segredo.


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