terça-feira, 11 de abril de 2017

Palavras e afinidades estão sempre fora de casa.




Palavras e afinidades estão sempre fora de casa. Mas bem que poderia acontecer de alguém mudar e conversar horas a fio sentado bem aqui na minha sala. Ficaria mais feliz com certeza.

Essa vida de tão esquisita, faz-me inquieta para encontrar as pessoas que gosto de estar com palavras. Pessoas que falam ou não a mesma língua, que tomam um vinho e conversam. Que conversam e riem
. Que não suportam futebol e outras formas de alienação em massa. Que depois de muito trabalho, sentam e pedem o que há de mais simples, um motivo para que exista o diálogo entre duas pessoas. A necessidade de ter uma boa conversa, de considerar e reconsiderar as amizades. Pessoas que se olham e se veem, e assim se abraçam diante desse nosso modo de vida vulgar e irracional e do não compactuar com este vazio deplorável de nossa condição humana.

Todo tempo, tantos motivos eu tenho  para achar graça do jeito como muita gente me faz querer viver com um sentimento motivante no peito, é bom sair e ver essas pessoas. Sentar em um canto  e escrever sobre, ou estar com pessoas e suas histórias, seu estar no mundo. Apaixonar-se pela metáfora que é a vida. Gosto bom tem viver e se perder diante de tudo que faz minha vida! E o silêncio que se interpõe quando tudo é maior, quando o que sinto é especial. Esse silêncio carrego comigo, imerso em minha essência para quando estiver em casa não morra de tédio ou tristeza, para que nunca morra. É como lembrar dos olhos de alguém  e de todo carinho que vive nele e que sem qualquer jogo me faz sentir carinho e me faz sentir amada. Por toda vida.

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