Todo dia perfumo a cama
para você dormir.
Faces sob o sol, os olhos na cruz
Os heróis do bem prosseguem na brisa na manhã
Vão levar ao reino dos minaretes
A paz na ponta dos arietes
A conversão para os infiéis
Para trás ficou a marca da cruz
Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói
Vencer satã só com orações
Á andá pa catarandá que deus tudo vê
Á andá pa catarandá que deus tudo vê
Á anda, ê hora, ê manda, ê mata,
Responderei não!
Dominus dominium juros além
Todos esses anos agnus sei que sou também
Mas ovelha negra me desgarrei
O meu pastor não sabe que eu sei
Da arma oculta na sua mão
Meu profano amor eu prefiro assim
Á nudez sem véus diante da santa-inquisição
Ah, o tribunal não recordará
Dos fugitivos de shangri-lá
O tempo vence toda a ilusão
Dezembro-40 mil vidas-envelheço. No espelho nunca esqueço meus 20 anos. Tudo é memória, o presente, sábio.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
Um dois.
Ainda penso em um pé ultrapassando o outro
em dias que foram demais.
Para chegar onde?
Não quero chegar
Por hora nada está em silêncio mesmo estando só
A felicidade parca eu desconheço
O amor está dourando os meus sinais por esses tempos
Alguns olhos se vertem para mim.
Ando descansando em colos demais
Num choro leve em corpos quentes
pelo rubor que excita e me retoma a destreza de ser mulher
Corpo que peca e seduz
que toca as cinturas e dorme entre os seios
Ando dando beijos fecundos demais.
em dias que foram demais.
Para chegar onde?
Não quero chegar
Por hora nada está em silêncio mesmo estando só
A felicidade parca eu desconheço
O amor está dourando os meus sinais por esses tempos
Alguns olhos se vertem para mim.
Ando descansando em colos demais
Num choro leve em corpos quentes
pelo rubor que excita e me retoma a destreza de ser mulher
Corpo que peca e seduz
que toca as cinturas e dorme entre os seios
Ando dando beijos fecundos demais.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Livre amor
Agora coloquei um espelho no quarto.
Eram duas cadeiras. Dessas de praia e não de deitar.
Chegamos na praia e o sol se pondo. Vida sagrada sobre nossas palavras.
De novo eu e você,
E um amor. Agora já conto nossas memórias porque parece que uma hora você tem que ir.
E o espelho mostrará os meus filhos diante de meus olhos.
Quando vou partir?
Você não disse ou eu nunca ouvi?
Você não vai, pois és dessas pessoas que sempre está.
Mesmo quando só precisar de uma cadeira para ver o mar.
Deus me deu você e você é meu eterno ser suave.
Certezas demais. Isto sou eu e você.
Eram duas cadeiras. Dessas de praia e não de deitar.
Chegamos na praia e o sol se pondo. Vida sagrada sobre nossas palavras.
De novo eu e você,
E um amor. Agora já conto nossas memórias porque parece que uma hora você tem que ir.
E o espelho mostrará os meus filhos diante de meus olhos.
Quando vou partir?
Você não disse ou eu nunca ouvi?
Você não vai, pois és dessas pessoas que sempre está.
Mesmo quando só precisar de uma cadeira para ver o mar.
Deus me deu você e você é meu eterno ser suave.
Certezas demais. Isto sou eu e você.
terça-feira, 15 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Parece que tive em tudo que é canto dessa vida.
Porque as coisas se repetem.
Tudo previsível e todas as frases feitas e os beijos mornos.
Ando enjoada, enjoada demais para tomar uma decisão.
Mas que decisão, meu Deus? Ultimamente não quero nada.
Parece que tenho mais 30 anos, parece que o mundo anda acabando.
Morrendo, morrendo.
Porque as coisas se repetem.
Tudo previsível e todas as frases feitas e os beijos mornos.
Ando enjoada, enjoada demais para tomar uma decisão.
Mas que decisão, meu Deus? Ultimamente não quero nada.
Parece que tenho mais 30 anos, parece que o mundo anda acabando.
Morrendo, morrendo.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
O meu corpo dorme
Estou num romance neutro
desses que dormem cedo com a cabeça coberta de vontades
O silêncio da noite me alegra, é um tempo que dorme e que não preciso encontrar nada
Em que os nós se afrouxam, e que a dúvida nada existe
só você,
Você que determina a minha vida
Que me traz um vício bom, que desafeta os fatos e suaviza o inverno.
Você é decerto uma estrada perto de um lugar seguro.
desses que dormem cedo com a cabeça coberta de vontades
O silêncio da noite me alegra, é um tempo que dorme e que não preciso encontrar nada
Em que os nós se afrouxam, e que a dúvida nada existe
só você,
Você que determina a minha vida
Que me traz um vício bom, que desafeta os fatos e suaviza o inverno.
Você é decerto uma estrada perto de um lugar seguro.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Vida moderna
Foi ao mercado e disse a mãe que ia comprar um deus...
Voltou com um abajour e uma lâmpada antiga dessas amarelas que esquentam o corpo inteiro.
chegou em casa e esperou a hora de dormir e assim sentiu-se com o coração aquecido.
Voltou com um abajour e uma lâmpada antiga dessas amarelas que esquentam o corpo inteiro.
chegou em casa e esperou a hora de dormir e assim sentiu-se com o coração aquecido.
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